terça-feira, 15 de março de 2011

As 3 leis do Conclave

Os conclaves de Thay são entidades políticas e mercantis independentes, isoladas numa área urbana fora do seu país. Neles, as pessoas interagem com os magos de Thay de forma pacífica, compram itens mágicos e fazem acordos com os Magos Vermelhos que administram o conclave.

Um conclave é estabelecido depois que um diplomata de Thay negocia com as autoridades locais. Em geral, esses acordos relacionam uma série de benefícios para os governantes locais, como uma imensa quantidade de magia para seus guardas e protetores, assim como as próprias autoridades. dependendo da natureza dos governantes locais, o diplomata oferece presentes ou subornos para facilitar o acordo. Em nações pacíficas ou bondosas, os presentes são itens benígnos ou úteis, como poções de cura, varinhas de vôo, escudos mágicos, etc. Em países mais agressivos, os subornos abrangem itens que podem ser usados para fins ilícitos, como poções de invisibilidade, ou itens de combate como varinhas de bolas de fogo e armas mágicas. Logo que os negociantes concordem com a fundação do conclave, eles discutem seus termos exatos.

Os magos de thay sempre exigem que o governo local concorde com tr6es exigências (batizadas de três leis do conclave) e se recusam a estabelecer o negócio quando o regente não aceita todas elas. Essas três leis impedem os abusos daqueles que discordam da presença dos Magos Vermelhos por questões morais, culturais ou religiosas. Caso esses abusos ocorram, os thayanos alegam que as autoridades fracassaram em garantir proteção á sua embaixada diplomática, que atua dentro dos limites da lei, obrigando o governo a prestar contas diretamente com Thay.

A Lei da Soberania:
O conclave é considerado solo de Thay. Dentro de seus limites, as leis thayanas se aplicam totalmente, os Magos Vermelhos são responsáveis por sua defesa e a lei do resto do país não significa nada. Os habitantes do conclave são imunes a condenações; por exemplo, se um homem é acusado de cometer assassinato em outra parte da cidade e esconde-se no interior do conclave, as autoridades locais podem exigir que ele seja entregue aos seus agentes, e os habitantes de Thay devem obedecer. A escravidão é permitida dentro do conclave, mas quando ela é desaprovada pelas leis regionais, poucos thayanos insistem em mantê-la em seu território.

A Lei do Comércio
O preço cobrado pelos magos de Thaypor suas mercadorias e serviços será 10% inferior ao normal. Seus produtos serão essencialmente itens mágicos, mas alguns conclaves também vendem equipamentos mundanos, como tapetes e armas. Em teoria, a venda de escravos é permitida, mas como as leis regionais ainda são validas fora do conclave, ela será fútil nos lugares que proíbem a escravidão. Normalmente, um conclave vende pergaminhos com magias de nível 0 a preço de custo, mas apenas se o consumidor adquirir quantidade equivalente de outros itens mágicos (quase sempre poções e pergaminhos de 1 nível ou superior). A Lei do Comércio também permite que thayanos aceitem escravos como pagamento por itens e esses escravos poderão ser legalmente transportados dentro das fronteiras da nação estrangeira até Thay. A maioria dos países contrários a escravidão exigem que um escravo potencial nessa situação seja voluntário (como um homem que aceita escravidão para salvar sua família) ou um criminoso condenado por um delito grave (como assasssinato ou traição). Muitas vezes, os governos locais oferecem criminosos em troca de mercadorias thayanas.

A Lei da Criação
Essa lei determina os itens que serão criados pelos arcanos de Thay e vendidos ao público geral. Normalmente um conclave só prepara poções, pergaminhos (até 4 nível), varinhas, armaduras +1, armas +1 e itens maravilhosos menores. Nenhum deles apresentará habilidades facilmente utilizáveis em atos ilícitos (comompoções de invisibilidade e varinhas de enfeitiçar pessoas) ou claramente destrutivas (como varinhas de bola de fogo). Eles também são autorizados a conjurar magias mediante pagamento. Em geral, os magos de Thay nunca criarão um item com valor superior a 2.000 PO, uma vez que exigem recursos limitados que poderiam ser direcionados a criação de produtos mais baratos e desejáveis. Todos os itens produzidos num conclave apresentarão o símbolo dos Magos Vermelhos e a insígnia da cidade onde está localizado. Eles também se recusam a forjar itens perigosos (conforme descritos acima), pois caso alguém seja ferido por um desses objetos, eles serão responsabilizados. Essa política evita que esses mesmos itens sejam usados contra os thayanos.


Em troca dessas exigências, os magos de Thay concordam em doar 1% dos seus lucros para o governo. A quantidade real é bem menorm já que um registro apurado nunca é oferecido ao regente local e alguns conclaves utilizam parte dos fundos para subornar os guardas e oficiais da cidade. A maioria dos contratos inclui serviços militares breves, mas constantes, dos magos em atividade no conclave, permitindo que os governantes regionais tenham acesso a mais conjuradores.

Desde sua criação, os conclaves de thay têm aumentado rapidamente. Nas terras ao redor do Mar Interior, quase 90% das metrópoles abrigam um deles. O mesmo acontece com a maioria das cidades grandes (75%), muitas cidades pequenas (30%), algumas vilas grandes (30%) e vilas pequenas (10%), embora alguns vilarejos menores tenhma um único representante thayano - ou nenhum. Um conclave típico terá uma quantidade de cidadãos de Thay equivalente a 1% da população da cidade. Os guardas e outros auxiliares, incluindo serviçais, assistentes e artesãos mundanos, representam metade da população do conclave. Os demais serão magos de níveis variados (alguns com níveis na classe de prestígio Mago Vermelho). O conjurador de nível mais elevado será o líder - e ele sempre terá um nível na classe de prestígio.

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